Desde que eu li O jardim Secreto, fiquei encantada por conhecer a obra de Frances Hodgson Burnett na íntegra. Ela ficou mais conhecida pelas suas obras infanto-juvenil, e uma delas é Little Lord Fauntleroy, publicado em 1886. Em português o título foi traduzido como O pequeno lorde.
Conta a história de Cedric Errol, um menino órfão de pai e que mora com a sua mãe num modesta casa em Nova York. Desde muito pequeno ele se mostra muito nobre em seus gestos e em sua aparência e ele conquista toda a vizinhaça, em especial Mr. Hobbs (um modesto comerciante) e Dick (um engraxate). Ele é sempre muito gentil e caridoso com todas a sua volta. Certo dia um cavalheiro visita sua casa, esse cavalheiro é Mr. Havisham, advogado do avô de Cedric. Ele explica ao menino e a sua mãe que seu avô é o Conde de Dorincourt e que o menino é o único sobrevivente da linhagem e por isso deve herdar o título e o avô exige que o neto vá morar com ele, mas a mãe não deve morar no castelo juntamente com o filho. Ela reluta em aceitar, mas acaba cedendo por achar que essa seria a vontade do seu falecido marido, mas pede que o avô jamais diga sobre o desprezo que ele tem por ela, visto que dessa forma Cedric possa nutrir sentimentos de afeto pelo avô. O Conde de Dorincourt é um senhor idoso e de coração frio, mas logo se afeiçoa ao neto que encanta a todos com o seu comportamento doce e nobre.
Cedric sempre sabe lidar com as situações com diplomacia e bondade e suas virtudes são ressaltadas ao longo da história causando encantamento e surpresas ao leitor.
Eu assisti à adaptação do livro feito em 1980 dirigida por Jack Gold. Há uma versão mais antiga, produzida em 1936 que eu pretendo assistir posteriormente. Eu vou comentar, logicamente, da versão que eu assisti.
Assim como o livro, a tradução do título do filme para o português ficou O pequeno lorde. O filme foi bem fiel ao livro, houve alteração apenas de alguns pequenos acontecimento que não atrapalharam na magia da história. Eu não me importo que a adaptação para o cinema fique diferente do livro, desde que mantenha as características mais importantes.
Eu escolhi essa história porque sempre dou exemplos de livros e filmes sobre princesas, mas agora quis citar uma história sobre príncipes que é ótima para inspirar quem é adapto(a) aos estilos ouji e dandy, mas não deixa de ser uma excelente história para as lolitas.
PS: Estou com um pequeno probleminha no template do meu blog que em breve será corrigido.