quarta-feira, 30 de junho de 2010
Resultado da enquete:
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Fazendo o Impossível
Pense em algo que lhe parece impossível de ser realizado na sua vida ou no mundo neste momento.
O seu pensamento talvez tenha sido: “Para mim,é impossível viajar para o Japão, pois não tenho dinheiro”, “É impossível encontrar o meu amor verdadeiro”, “É impossível que eu compre um castelo”. E se formos focalizar o mundo talvez você tenha pensado: “É impossível haver paz no Oriente Médio”, “É impossível acabar com a fome”, “Encontrar a cura para a AIDS” etc.
Diante destes pensamentos eu pergunto: O que diferencia algo possível de algo impossível? O que estabelece se você é ou não capaz de fazer algo? Talvez seja somente a disposição e a força de vontade para lutar pelo que se quer. Eu prefiro dizer que o impossível é algo para o qual AINDA não se encontrou uma solução. Porque há solução para tudo, exceto para a morte – reproduzindo em outras palavras o provérbio popular.
Há uma frase que li certa vez, e que eu descobri recentemente que é de São Francisco de Assis, que diz: “Comece fazendo o necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível”. Então, que tal seguir esta dica?
Há uma animação muito bonitinha que trata de certa forma sobre este assunto e decidi postá-la aqui.
domingo, 27 de junho de 2010
Ofélia
Quando li Hamlet a primeira vez não gostei tanto da obra, mas analisando melhor vi quão magnífica ela é. Esta é de longe uma obra de fácil entendimento e que muitas pessoas não gostam por acharem enfadonha. Uma das obras mais longas de Shakespeare - se não a mais longa- e com frases que se tornaram jargões como "Ser ou não ser, eis a questão" e "Há algo de podre no reino da Dinamarca". Se fosse para eu escolher algo que eu mais gostei no livro eu diria que foi o romance (trágico) de Hamlet e Ofélia, mais especificamente Ofélia, que tão frágil se vê desconsolada diante das das palavras e atitudes ferinas de seu amado Hamlet - este se fingiu de louco para concretizar sua vingança contra o próprio tio, que assassinou seu pai e se casou com sua mãe pouco tempo depois. Entretanto em momento algum Hamlet quis machucar, apenas não poderia contar o seu plano a ninguém, nem mesmo a sua amada. Ofélia padece poeticamente em toda sua pureza e romantismo.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Críticas, lolitas e itas.
Desde que esse surgiu, eu nunca gostei do termo ITA (usado para designar a garota que quer ser lolita e comete erros graves na hora de se vestir como tal). Eu acho essa palavra um tanto quanto desrespeitosa, e sem contar que é a palavra-monstro-assustador para muitas novatas.
Talvez você pense que muitas garotas não entendem nada do estilo e que usam roupas totalmente destoantes da noção de “lolitável”, mas a pior coisa que você pode fazer é manifestar palavras que vão fazer com que ela se sinta no chão. Talvez você pense que as suas críticas são construtivas e que você quer ajudá-la somente, porém é preciso ter cautela ao manifestar sua opinião sobre o estilo alheio, além de chatear uma novata você pode afastar outras garotas que poderiam se interessar pelo estilo e perder a oportunidade de fazer os seus encontros mais divertidos e com mais pessoas.
Eu acho importante que as novatas estudem sobre o estilo e consultem as veteranas antes de montar o primeiro outfit, mas isso nem sempre acontece e algumas garotas arriscam se vestir como lolita tendo como base somente as imagens que ela já viu, seja na internet ou garotas que ela tenha visto em festivais de animes ou encontros. A verdade é que mesmo não estando uma lolita perfeita ela está se sentindo kawaii. Uma crítica mal-colocada pode ser um tremendo balde de água fria na empolgação da lolita que está dando os seus primeiros passos. Ao invés de lançar as suas críticas cortantes, tente prestar a ajuda que ela necessita.
Uma coisa que acontece às vezes é as pessoas confundirem opinião e gosto pessoal com o certo e o errado no estilo. Não é porque você não gosta de um outfit “X” ou de uma subdivisão “X” que a garota está se vestindo mal. É importante saber diferenciar estes dois pontos e prestar atenção ao que diz. Dicas sobre o estilo são sempre interessantes se forem ditas com delicadeza, por exemplo: “Eu acho que esse vestido combinaria mais com um sapato de tal cor” ou “Talvez se você prendesse o cabelo de tal forma ficasse mais bonito neste outfit” – Não é tão difícil, é?
Vale a pena ser simpática com as novatas! Você ganha dessa forma não apenas uma nova adepta do estilo, como também a simpatia de outras garotas que se sentem mais a vontade para ousar se vestir dessa forma.
Imagem: Gothic & Lolita Bibble nº 10