Eu comecei com alguns stories no Instagram, gravei um vídeo sobre o Imbolc, que foi o primeiro sabá que eu comemorei esse ano e quanto mais eu falo sobre esses assuntos, mais as pessoas têm se mostrado interessadas. Eu tenho me esforçado para sempre que trazer algum conteúdo desse gênero trazer com um bom referencial teórico, contudo, o texto de hoje não exige um referencial teórico, uma vez que eu vou falar sobre a minha própria vida e a minha própria experiência. E para falar sobre esse assunto eu vou ter que resgatar fatos sobre a vida desde a infância.
I started recording some Instagram stories, then I recorded a video
about Imbolc, that was the first sabbath I celebrated this year and the more I
talk about these issues he more people have been interested. I have tried to
always do my best when I bring these kinds of content, having a bibliographic reference,
but today I don’t need one, once I will talk about my own life and experience.
Meus pais nunca foram casados, eles
tiveram um relacionamento e eu então eu nasci, algum tempo durante a gestação
ou logo depois que eu nasci, eles se separaram. Eu fui criada pela minha mãe e
pelos meus avós maternos. Eu tive uma formação católica, eu fui batizada na
igreja católica e fui ensinada pelos meus avós e minha mãe orações e práticas
correspondentes ao catolicismo; porém a minha família sempre foi bem liberal e
era permitido conhecer outras práticas e explorar outras religiões e
conhecimentos diversos.
Minha mãe era membro da Ordem Rosa Cruz,
inclusive quando ela engravidou de mim, ela fez o curso de grávidas da Rosa
Cruz, que segundo o que dizem auxilia na evolução espiritual da criança que vai
nascer, eu não posso dizer com 100% de certeza que essa foi a razão para eu me
interessar por estudos místico e nem acho que isso me fez evoluir mais do que
outras pessoas, não existe uma competição da evolução espiritual. Meu pai nunca
escondeu seu fascínio pelo ocultismo, especialmente a Bruxaria; mas eu não tive
um bom relacionamento com o meu pai em boa parte da minha vida, contudo eu
tenho muita gratidão pelo que ele me ensinou nesse caminho.
My parents were never married, they had a relationship and I was born. Sometime
during the pregnancy or when I was a baby they broke up. I was risen by my
mother and my grandparents. I had a catholic formation, I was baptized and
taught how to pray and how to do things like a catholic believer by my mother
and my grandparents, although my family was always very liberal and it was
allowed knowing other religions and all type of knowledge.
My mother was member of the Rose Cross Order and when she was pregnant
with me, she did their course for future mothers and they say this helps in the
baby’s spiritual evolution, I can’t give you 100% guarantee that this was the
reason why I was interested about spiritual stuff or either that it made me
evolve better than other people, because I don’t think this was what happened,
there’s no competition about spiritual evolution. My father never hid from
anyone he loved occultism and witchcraft; I didn’t have a good relationship
with my father most part of our lives, but I’m thankful for everything he
taught me in this path.
When I was a child, I noticed my intuition was very strong, I assume my
mum also noticed that, and I had some experiences with the paranormal. My
father sometimes came to visit me, sometimes he taught me something about magic
that I could do when I was on my own but I didn’t do it if I didn’t feel like.
My mum also taught me things she had learnt in the Rose Cross Order, and she
had (still has) her ways of making “spells”.
No início da minha pré-adolescência eu
senti uma grande necessidade de me adentrar no caminho da magia e da bruxaria,
então eu comecei a ler diversos livros sobre o assunto e praticar exercícios
que pudessem me ajudar com isso. O meu relacionamento com o meu pai estava bem
melhor nessa época, então eu costumava passar mais tempo com ele e com isso eu
passei a aprender mais sobre magia. Eu também fiz curso de tarô nessa época, o
que me foi muito benéfico e eu cheguei a trabalhar como taróloga durante a
minha adolescência.
Algo que marcou o início da minha
adolescência foi o meu desligamento com a religião católica, embora eu
estudasse magia e lesse sobre a Wicca, eu ainda me considerava católica, mas
cada vez mais eu percebia que tinha menos afinidade com a doutrina, tanto que
eu me recusei a participar do último ano de catequese e não fiz primeira
comunhão e quando eu comecei a estudar sobre a santa inquisição na escola eu
decidi que aquela era “a gota d’água”. Eu não queria participar de uma religião
que tinha matado e torturado milhões de pessoas na Idade Média. Claro, que esse
era o meu pensamento de quando eu tinha treze anos e eu tinha muita revolta com
o catolicismo, hoje eu respeito o catolicismo por ter sido parte da minha
história e por ter me dado uma base para quem eu sou, mas desde os treze anos
eu não me considero mais católica.
In my early teenage I had this need of getting inside this magical and
witchy path, so I decided to read lots of books about that, researching about
this issue and doing some exercises that would put me connected to this. My
relationship with my father was good that time, we spent some time together, he
taught me things about magic and witchcraft. I also took tarot lessons that
time and I even worked as a tarot reader when I was teenager.
Something markable about this time was that I left catholic religion. Even studying about magic, wicca and witchcraft I still considered myself as a catholic person, but I didn’t feel like a catholic believer anymore. When I started studing medieval age history at school and I read some articles about the holy inquisition, I was so disgusted about that, I couldn’t believe how many people they killed because of religion. I didn’t want to be part of a religion that had killed millions of people. Of course, this was my teenage way of dealing with things, I was rebel against Catholicism, nowadays I respect it, specially for being part of who I was in my first decade of life, but I don’t call myself catholic anymore, since I was thirteen.
No fim da minha adolescência eu me
desliguei totalmente de tudo o que fosse relacionado à magia ou religião.
Inclusive eu me desfiz dos meus livros, o que eu me arrependo, mas eu acredito
que eu precisava muito desse momento na minha vida. Eu tive transtorno
psicótico no fim da minha adolescência, creio que um ano depois de ter me
desligado totalmente da magia e da bruxaria, e eu me lembro de ter ouvido de
mais de uma pessoa nessa época que a razão para eu ter tido isso foi porque eu
estava negando o meu caminho. Eu não posso dizer com certeza se essa foi a
razão do meu transtorno, mas foi com certeza um marco na minha vida. Eu me
tratei do meu transtorno psicótico com medicamentos indicados pelo psiquiatra e
psicoterapia, eu não fiz uso de magia para me curar. Eu estava muito
determinada a sair daquela situação, eu não queria continuar doente. Eu seguia
todas as ordens médicas com uma disciplina que eu nunca tinha tido
anteriormente e eu procurava sair daquela situação com toda a força que existia
em mim. Foi cerca de um ano e meio até que eu estivesse curada e livre da
medicação.
In my late teenage, I decided I wouldn’t be connected to anything related to religion or spirituality. I even sold my magic and witchcraft books - I still regret of doing that, but I really need that break. I also had psychotic disorder. I think it happened around one year after I decided to “break up” with witchcraft, I remember hearing, from more than one person, the reason why I had that it was because I was denying my path. I can’t tell you that was the reason why I had psychotic disorder, but it definitely changed my life. I went to the doctor; I took pills they prescribed to me and I had psychotherapy. I didn’t heal myself using magic. I was so determinate to get away from that situation, I didn’t want to keep being ill. I followed the treatment with discipline and I used all the strength I had. It was one and half years until I was totally healed and I could stop taking pills.
Many Years after being healed of my psychotic disorder I decided to
return to the magical way, I felt I needed that spiritual connection because I
didn’t feel like an atheist or agnostic person, because I felt there was some
kind of energy acting over me and I needed to be connected to that and bit by
bit I started being connected to the magical path again.
Eu ainda estou me descobrindo nesse caminho e eu acho que as descobertas não terminam enquanto eu estiver viva e eu apenas sigo o meu fluxo, conforme eu acho necessário, me afastando ou me aproximando conforme a minha própria demanda.
I’m still discovering myself and I think I will Always be in this
discovering process until the day I die. Sometimes I feel I need to be closer,
sometimes I need to further and I keep doing it in the way I demand.
Gostei bastante de ler sobre a sua jornada. E essa sua foto pequeniniha é uma fofura!
ResponderExcluirObrigada, querida! 😘
ExcluirInteressante seu relato. O ideal é nos conectarmos com o transcendente.
ResponderExcluirBoa semana!
O JOVEM JORNALISTA está em Hiatus de verão entre 05 de fevereiro e 08 de março, mas não deixaremos de comentar nos blogs amigos. Também tem posts novos no blog.
Jovem Jornalista
Instagram
Até mais, Emerson Garcia
Concordo. Existem inúmeras formas de conexão com o transcendental.
Excluir